quarta-feira, 27 de junho de 2007

Indefenidos

Há tantos assuntos pendentes, tantas histórias sem um ponto final, tantos rumos sem rumos. Estou confusa. Ou sou confusa?
Estou numa fase onde há um turbilhão de coisas acontecendo, tudo ao mesmo tempo, não há tempo pra pensar, vou agindo inconscientemente e depois verei onde as águas irão desaguar... Houve um tempo onde eu reclamava do marasmo, onde as águas paradas e a calmaria era algo extramamente irritante. Mas hoje eu só queria que as coisas estivessem paradas como outrora. Mas nada é como queremos, nada volta a ser o que era, etc.

"Água de torneira não volta"

terça-feira, 19 de junho de 2007

Não por acaso

Até que enfim consegui tirar uma folga pra mim, sem ter muitas coisas pra resolver aqui e ali.
Fui cedo ao banco pegar minha senha e tirar dinheiro. O dinheiro já acabou, tristeza.
Escrevi uma carta, terminei umas colagens e fui pro shopping onde coloquei todas as cartas no correio. A moça dos correios perguntou se era eu quem fazia a arte postal que havia em cada envolpe, respondi afirmativamente e a mulher ficou toda entusiasmada com minha simples arte. Até que enfim alguém dos correios reparou na minha arte.
Dali fui direto pro UCI Kinoplex ver quais os filmes estavam em cartaz...além dos famigerados: Shrek Terceiro, Piratas do Caribe e Homem Aranha... Escolhi "Não por acaso", filme brasileiro bom, triste. Quando entrei na sala, com toda minha parafernalha de gorda: lanche do Mc Donald's com Coca grande (700 mL), chocolate Hershey's e dentaduras, fiquei logo deprimida, só tinha eu (obesa e encalhada) e um casal. Ah, que fossa.
Fiquei ali, sentada, comendo... esperando o filme começar e tendo de aturar o casal discutindo e tocando milhares de músicas tristes que tocam no cinema enquanto o filme não começa.
O filme foi bom. Preciso ver mais filmes brasileiros no cinema.
A questão é: dois segundos fazem a diferença?

domingo, 17 de junho de 2007

Coisas

Meus dias têm sido estranhos, cheios e vazios ao mesmo tempo. No fim do dia fico exausta, muitas coisas acontecem...mas o vazio é algo que eu não sei explicar. Nesse meio tempo milhares de coisas acontecem.
Ontem trabalhei de 11:00 as 23:00, 12 horas de trabalho. Escravidão? Imagina.
E tive de acordar cedo hoje (vestibular), tempos que eu não acordava cedo. Nem lembrava mais dos pensamentos tenebrosos que rondam minha mente quando estou com sono mas TENHO de estar acordada. Eu acordei pensando: "Será que vou encontrar algum velhinho passeando com o cachorro?", sai da minha rua e na esquina me deparo com uma senhora puxando a Cocker Spain mais velha que ela: batata. Os velhos não têm sono?
Céus, eu ia postar uma coisa...mas não tenho mais cabeça. A minha cabeça está latejando... Fiz o vestibular hoje, agora que o site entrou...pra ver o gabarito...eu acertei 30, metade, isso significa que...? Meu Deus. Minha mão está gelada. Acertei metade daquela prova ridícula!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia da solidão

Dia dos namorados.

Acordo e penso que é apenas um dia comum, vou trabalhar e na rua me dou conta da data comercial no 12 de junho. Logo pela manhã já vejo aquela movimentação no comércio, vejo casais pra lá e pra cá, de mãos dadas, braços dados, se beijando, rindo, discutindo, se batendo, etc. Flores, ursos, cestas, cartões.
No trabalho é aquela melação pra todos os lados dos funcionários que namoram, planos pra noite, surpresa quanto ao presente que será dado e tudo mais que é típico dos namorados e que causa inveja nos solteirões.
Mas uma força divina me predestinou à solidão. Desde o útero até o túmulo...
Estarei como esse cara da foto, sozinha em todos os cantos, mesmo que haja pessoas ao meu redor.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Ressaca

Quando eu bebo muito
Eu penso em nunca mais beber
Mas depois ter bebido
Eu só penso em novamente beber

A bebida trás a felicidade instantanea
Mas é felicidade
Pouco importa se a onda é momentanea
Já me acostumei com coisas passageiras

A felicidade vai
A dor de cabeça vem
Minha taxa de glicose cai

A ânsia persiste...
Mas é ânsia de beber
Bebendo pra esquecer o que existe.

sábado, 9 de junho de 2007

As horas

Meu horário de trabalho está se excedendo por demais, chega a ser assustador, mas por um lado é bom, em vista que recebemos de acordo com a nossa carga horária, quanto mais você trabalhar mais dinheiro irá pra sua conta no dia 5.
No fim do dia fico esbaforida, com as pernas doendo, com a coluna dorida até a última vertebra... E quando sento, por mais que seja um banco duro de cimento, eu vou achar que ali é o lugar mais confortável e fofo. Daí paro pra contar minhas horas de trabalho... e puf! me assusto quando noto que fiz mais de 10 horas de trabalho. Assim se passou essa semana, quarta, quinta, sexta e sábado... trabalhando de 11 às 22 hrs. Assustador, não?
O que faço nas 13 horas que me restam? Durmo 9 horas por dia geralmente, sobrando, assim, somente 4 horas!
Essa semana foi assim... horas e mais horas extras. Tudo por conta do dia dos namorados, não é em vão que eu não suporto datas comerciais. Ainda mais essa data, que me lembra o quão velha estou ficando... e, automaticamente, sendo deixada pra titia.

Lição do dia: As coisas não são tão ruins... mas nem tão boas.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

O que estou fazendo aqui?

A falta do que fazer é algo terrível, tão terrível que me levou a criar um blog. Não faço a menor idéia como isso funciona, se alguém lerá as coisas que escreverei, isso se eu escrever novamente...
Véspera de feriado, noite fria de junho, Fluminense campeão de algum desses milhares campeonatos futebolístisco que existem e que jamais caberão na cabeça de uma mulher, meus vizinhos estão excitados com essa vitória. Ah, os homens...
Vou terminar de postar essa coisa e ver como funciona o blog. Céus, o que me impulsionou a criar isso? Será que o fotolog não me basta? Enfim, já criei...